Semana 19 (n. 123) - Visão difusa

17 de janeiro de 2020

Testes com grafite em pó. Primeiramente, cobrir absolutamente toda a superfície com o grafite embebedado no algodão. De maneira incisiva e com força para demarcar bem o espaço, mas sem linhas e sim em pequenos círculos, para deixar a superfície distribuída de maneira igual. Uns 20 minutos para essa parte, até que a mão quase começou a doer...

Quando a superfície estiver escura, passei a preencher somente os escuros que via através das sombras dos objetos que estava enfileirados. Fui lentamente, portanto, não consegui chegar ao que vinha depois da cadeira, mas fui fazendo na ordem da esquerda para a direita, que era a direção também da luz. Mais uns 30 minutos...

Ao terminar esse tempo, usei o miolo de pão para tirar o escuro de algumas partes e puxar o branco, decidi pela cadeira e pela roda.

Ainda sinto que estou me acostumando ao material, mas o que percebo é que ele funciona melhor para mim quando não tenho um objeto específico que quero desenhar, e sim para fazer um efeito difuso como um fundo sujo, por exemplo. É um material que não dá muita margem para detalhamento... e não é tão escuro para marcar manchas como o carvão.

No final, o que percebo é que hora de usar o grafite em pó, acabo por evitar tanto fazer linhas que o desenho fica difuso, como se fosse uma foto desfocada ou uma névoa que passa pelo local na hora do clique. 


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